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Chapter 1 Banimento


— A sentença diz o seguinte. Foi decidido que o acusado Kiska deve ser

banido para o interior da masmorra por estupro e assassinato da aldeã Namia.

Tão logo eu ouço essas palavras, senti o sangue subir à minha cabeça.

— Fui acusado injustamente!

Me peguei gritando para o Juiz

— Aquelas pessoas no vilarejo armaram para mim! Eu não fiz nada!

— Você deve se abster de falar comigo, réu!

O Juiz falou antipaticamente.

— Ora, venha aqui rápido!

Os guardas me arrastaram à força.

Eu continuei insistindo na minha inocência, mas nenhum deles quis me ouvir.

— Ora, entre aqui e fique quieto.

E me jogaram em uma prisão.

Amanhã, serei enviado para as profundezas da Masmorra Classe S [Masmorra Katarov] neste vilarejo.

Nem mesmo uma única pessoa que foi enviada para as profundezas dessa Dungeon retornou viva.

Então, eu também irei me tornar um cadáver pelos demônios naquela Masmorra.

Porra! Não fode!

Eu gritei e bati na parede.

Mas o som era sem sentido.


Vilarejo Katarov

Esse é o vilarejo onde eu nasci e cresci.

O famoso recurso desse vilarejo é uma Masmorra Katarov, uma masmorra classe S.

O vilarejo era lotado de aventureiros tentando conquistar a masmorra

Neste vilarejo, eu era discriminado desde que era uma criança.

Isso era provavelmente por conta do meu cabelo, que era de uma cor prateada.

Nesse país, as pessoas com o cabelo prateado há muito são chamadas de Alks e perseguidas.

Há uma lenda de que os Alks traíram os humanos e emprestaram seus poderes para a tribo dos demônios a muito tempo.

Minha mãe é do vilarejo de Katarof e os cabelos dela eram castanhos.

Mas apesar disso, a razão de que eu tenho cabelo prateado deve ter algo a ver com o meu pai.

Meu pai se foi quando eu nasci.

Ele morreu ou foi embora? Eu não sabia nada. Minha mãe nunca falou sobre ele.

Por causa disso, eu era perseguido como um Alks, e minha mãe era perseguida como alguém que teve relações com os Alks.

As crianças atiravam pedras em nós, e a fazenda era destruída por alguém.

Por conta disto, nós sempre fomos pobres e incapazes de comer alguma comida decente.

Mas minha mãe fez o melhor para me criar

— Me desculpa Kiska. Sinto muito não ter conseguido criá-lo adequadamente.  

Esse era o hábito dela.

Ela faleceu no ano passado. A causa da morte foi doença.

Por sermos pobres, era impossível comprarmos medicamentos para curar a doença.

— Eae cabelos prateados. Eu escutei dizer que sua plantação foi baixa de novo esse ano.

— Me desculpe.

Darga, o filho do chefe do vilarejo, foi quem gritou comigo.

Atrás de Dargah, havia vários homens.

Esses caras estão sempre em grupo e estão sempre mexendo comigo.

/apagar

— Ei, não é questão de pedir desculpas.

A razão da minha plantação ser tão baixa, era por causa desses caras que estavam destruindo meus campos

Mas eu sabia que não fazia sentido eu falar isso com eles.

— Me desculpe.

Então continuei me desculpando.

— Ei, vamo dar uma coça nessa cara agora.

— Opa, bora, bora.

E então começaram a me surrar.

— Morra!

Me bateram várias vezes na cara.

Não resisto muito. Quanto mais resisto, mais querem me surrar.

É melhor não resistir, assim os ferimentos serão menos graves.

Eu sei disso de anos de experiência, então continuei sendo surrado.

— Eu irei te dar uma pausa por hoje.

Eu estava todo vermelho e inchado quando Darga disse isso.

— Mou, Darga e os garotos fizeram isso com você de novo.

Foi minha amiga de infância, Namia quem disse aquilo.

Namia era filha de um comerciante local e a única na aldeia que me defendia.

/apagar

— Olha, eu irei curar você, apenas fique parado.

Ela aplicou pomada nas minhas cicatrizes.

— Haa, eu me pergunto por que todos são tão maus com Kiska.

— Não tem nada que a gente possa fazer quanto a isso. É minha culpa eu ter cabelos prateados.

— Bem, acho seu cabelo lindo.

Namia é a única que sempre diz isso para mim, mesmo que meu cabelo prateado seja uma abominação para mim.

— Ei, Kiska, tenho algo importante para te dizer.

Ela disse com um ar deliberado de sofisticação.

— Hmm? O que é?

— Vou me casar com Darga.

No momento em que ela disse isso, senti uma tontura pela agitação.

Nesta aldeia, o parceiro no casamento é decidido principalmente pelos pais.

O chefe da aldeia e os pais de Namia deviam ter uma forte conexão, então fazia sentido que Darga e Namia se casassem.

“….. — Entendo, parabéns.

Achei que tinha que dizer parabéns, então disse a ela, mas talvez minha expressão estivesse distorcida.

— Ei, está tudo bem para você, Kiska?

— Uhm……?

— Kiska planeja ficar nesta aldeia para sempre?

— Acho que sim.

Contanto que eu tenha minha própria terra nesta aldeia, não posso deixar esta aldeia.

— Eu não gosto disso!Todos os aldeões aqui maltratam Kiska. E, no entanto, se você ficar nesta aldeia, um dia Kiska será destruído.

— Mas isso não significa que haja algo que eu possa fazer sobre isso.

— Venha comigo e fuja desta aldeia!

Namia me olhou nos olhos e insistiu.

— Eu tenho dinheiro na minha casa. Com esse dinheiro, nós dois podemos ficar juntos por vários anos. Enquanto isso, vamos encontrar um lugar onde ninguém nos conheça e morar juntos.

Eu tinha pensado em deixar esta aldeia.

Mas para deixar a aldeia e viajar, eu precisava de dinheiro.

Não tenho dinheiro para isso.

Mas se Namia estava disposta a me ajudar, então não havia nada que eu não pudesse fazer.

— Namia, você está bem com isso ...?

Eu entendo que eu tenho que deixar a aldeia, mas Namia não vai concordar com isso.

— Está tudo bem. Não quero me casar com ele.

— Entendi.

Namia confirma sua decisão.

— Te amo Namia.

— Também amo você.

Nós dois confirmamos nosso amor um pelo outro.

Sempre gostei da Namia. Mas eu sabia que não havia como eu ficar com ela, então mantive meus sentimentos escondidos por um longo tempo.

— Quando você quer se casar?

— O mais rápido possível.

— Tudo bem. Vamos sair desta aldeia esta noite.

— Sim.

Então beijei Namia.

Meu primeiro beijo foi um pouco estranho.

Namia e eu conversamos sobre nossos planos e nos separamos.

À meia-noite, foi decidido que eu buscaria Namia em sua casa.

Então fomos para casa nos arrumar e esperamos pela noite.

À noite, à luz da lua, fui à casa de Namia.

Eu deveria me encontrar com Namia do lado de fora da casa dela.

— Pare!

Ouvi um grito

Era a voz de Namia.

— Você está bem?

Com esse grito, entro na casa de Namia.

Então, abri a sala onde ouvi a voz.

— Ei, cabelos prateados. O que veio fazer aqui?

A cena diante de mim era a coisa mais feia que se podia imaginar.

Dentro da sala estava Darga e seus comparsas. Todos eles estavam seminus.

Eles estavam tentando tirar as roupas de Namia a qualquer momento.

— O que está fazendo?

— O quê? Você deveria saber ao ver essa cena.

Darga disse e deu um sorriso feio.

Certamente, posso entender o que está acontecendo sem ter que perguntar.

Mas eu pensei que era proibido nesta aldeia que um homem solteiro e uma mulher fizessem sexo.

— Mas por que esse cara de cabelos prateados está aqui? Não me diga, alguém falou com ele?

Darga pergunta aos homens ao seu redor.

Todos balançaram a cabeça.

No meio de tudo isso, eu estava pensando no que deveria fazer.

Eu tinha que tirar Namia daqui.

— Se afaste dela.

— An?

— Se afaste da Namia agora mesmo!

Eu gritei.

A partir de então, eu estava socando Darga e os outros.

Mas havia vários deles contra um de mim. Eu não era páreo para eles, e eles me espancaram.

Mas Darga não estava satisfeita em apenas me bater.

Ele parecia suspeitar da minha presença aqui.

Então ele começou a me torturar, tentando descobrir o porquê.

Especificamente, ele começou a remover minhas unhas uma por uma.

Ainda assim, não havia como eu dizer que estava tentando fugir, então apenas segurei, gritando e gritando.

— Vou te dizer. Eu vou te dizer, mas para com isso!

Namia foi a primeira a ceder.

— Namia, pare......

Minha mensagem foi ignorada e ela me contou toda a história.

Como resultado, Darga ficou furioso.

Darga não estava feliz que Namia e eu íamos fugir um com o outro.

Então Darga começou a agredir Namia.

Tentei impedi-lo, mas não havia nada que eu pudesse fazer contra mais de uma pessoa, e a próxima coisa que percebi foi que fui nocauteado pelo impacto da surra.

Quando acordei, estava na cadeia.

A acusação era de que eu havia estuprado Namia e depois a matado.

Quando acordei de manhã, Namia estava aparentemente morta.

Darga deve tê-la estrangulado até a morte.

E ele me fez assumir toda a culpa pelo crime.



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