— Ah...
Mais uma vez, o tempo retrocedeu.
— O que diabos...?
Por que tenho que ser morto tantas vezes?
Judite, a vampira. Esse é o nome da entidade que me matou.
Pensando bem, Agetha mencionou que a câmara secreta da masmorra foi feita por um vampiro.
— Droga.
Murmurando isso, pisei no terceiro círculo de teletransporte.
Desta vez, espero que nada esteja me esperando.
No destino do terceiro círculo de teletransporte, assim como antes, havia um caminho reto se estendendo à minha frente.
Então, eu o segui.
Logo, uma espada solitária estava cravada no chão.
Mas não era uma espada qualquer.
A lâmina era negra, e a ornamentação era incrivelmente luxuosa.
— O que tem essa espada...?
Me perguntei enquanto a observava.
Para ser sincero, a atual situação de não ter nenhuma arma é bem angustiante. Se puder usá-la, seria de grande ajuda, mas o jeito como está tão exposta me faz pensar que é uma armadilha.
— Bem, acho que não tem problema tentar usá-la.
Com esse pensamento casual, agarrei o cabo da espada.
— Agh...!
No momento em que a toquei, uma dor intensa percorreu todo o meu corpo.
Desde que entrei nessa masmorra, tem sido apenas isso.
— Ugh... Por que eu tenho que passar por esse tipo de coisa o tempo todo?!
Na tentativa de desviar minha mente da dor intensa, resmunguei essas palavras.
A dor lancinante durou vários minutos.
Enquanto continuava a suportá-la, gradualmente perdi a consciência.
— Ahh!
Acordei de repente.
Percebi que estava deitado no chão.
Olhando ao redor, notei que estava no mesmo lugar onde a espada negra estava cravada. Parecia que apenas desmaiei e não morri de verdade.
— Que situação complicada...
Murmurei enquanto tentava me levantar.
Meu corpo parecia anormalmente pesado.
— Hã?
Meu braço direito estava estranho.
É difícil descrever, mas ele havia se transformado em algo irreconhecível. Para ser mais preciso, meu braço direito havia se fundido com a espada negra.
Conforme se aproximava da ponta, ele se transformava em uma substância negra e rígida, tornando-se afiado. Além disso, o comprimento do meu braço havia aumentado consideravelmente.
— Isso é incrivelmente pesado.
Percebi ao tentar mover meu braço direito.
Eu nem conseguia balançá-lo direito.
— Droga, não tenho escolha a não ser continuar assim?
Pensei, seguindo em frente.
Como não conseguia levantar o braço direito adequadamente, acabei arrastando-o pelo chão.
Enquanto continuava, encontrei um monstro.
— Grr...!
O monstro me encarou com cautela.
Era um monstro de dificuldade rank A, um lobisomem, uma criatura semelhante a um lobo bípede com garras enormes.
— Sério... Como eu vou lutar nessa situação?
Meu braço direito estava muito pesado, e eu nem podia fugir direito.
Vou morrer de novo? Já estava quase aceitando esse destino, pois não havia chance de vencer, não importava como eu olhasse para isso.
— Hã...?
Por um momento, não entendi o que aconteceu.
Meu braço direito começou a se mover sozinho. E a ponta da espada estava apontada diretamente para o lobisomem.
— O quê?
Meu braço direito, agora transformado em espada, puxou-me para frente com força. Como resultado, fui arrastado junto com ele.
Com um corte rápido, a espada negra atravessou o lobisomem.
— O que é isso...?
Eu não entendia. Era como se a própria espada tivesse se movido sozinha, como se tivesse uma vontade própria.
— Bem, mas tudo bem...
Pensei que, contanto que eu conseguisse sair da masmorra, qualquer coisa estaria valendo, mesmo que envolvesse essa espada estranha e sombria.
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