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Chapter 30: Erótico

 Capítulo 30 – Erótico

A partir de então, os dias de treinamento com a vampira Judite continuaram por vários meses.

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Pontos de habilidade foram utilizados. As condições necessárias para subir de nível foram atingidas. A habilidade “Esgrima” subiu de nível.
Esgrima Nível 2 ▶ Esgrima Nível 3
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Os pontos de habilidade continuavam se acumulando sem problemas, e por fim a habilidade “Esgrima” alcançou o Nível 3.

— Do jeito que as coisas estão indo, o dia em que nós dois vamos conseguir escapar dessa masmorra pode estar se aproximando.

Às vezes, a vampira Judite dizia coisas assim.

— Sim, se eu ficar mais forte, vou levar você para fora, Judite-sama.

— Hehe, agora você também começou a dizer isso.

Dizendo isso, Judite riu. Ao longo desses meses, tive a impressão de que nos tornamos bem próximos.

— Então, hoje eu vou fazer o desmembramento dos monstros.

Com isso, reduzi o tamanho da Espada Parasita Marionetista até algo parecido com uma pequena faca e comecei o trabalho de desmembramento. Aquilo que antes era uma tarefa difícil, agora era tranquilo pra mim.

— Sempre acabo fazendo você cuidar disso.

— Não, eu sou discípulo da Judite-sama, então tenho que fazer isso.

— É mesmo? Bom, então vou voltar primeiro para o esconderijo mais próximo.

— Entendido.

Dizendo isso, Judite seguiu sozinha para o esconderijo. Eu já estava bem familiarizado com a estrutura interna dessa masmorra, então é claro que conhecia a localização de todos os esconderijos.

— Será que isso aqui já tá bom?

Murmurei enquanto terminava o desmembramento. Espremi devidamente o sangue que Judite-sama beberia em um recipiente especial. Em seguida, fui para o esconderijo levando a carne desmembrada e o recipiente com o sangue.

— Oh, voltou tão rápido.

Dentro do esconderijo, estava Judite-sama… completamente nua. Isso mesmo, nua. Parecia que ela estava no meio de trocar de roupa, segurando algo como um lençol nas mãos.

Sua pele branca quase translúcida, os seios fartos, o cabelo longo e sedoso e os olhos vermelhos penetrantes — tudo nela estava perfeitamente equilibrado, criando uma imagem tão linda que mais parecia uma obra de arte.

Então, por alguns segundos, fiquei completamente hipnotizado pelo corpo nu dela. Depois, percebi que estava fazendo algo muito inapropriado.

— D-D-Desculpa!

Rapidamente desviei o olhar e saí do esconderijo.

— Kiska.

Judite-sama chamou meu nome, e tive a sensação de que seria repreendido.

— Você tem umas reações bem divertidas.

Contrariando minhas expectativas, ela exibia um sorriso travesso, como se tivesse achado aquilo tudo engraçado.

— Me dá um tempo…

Foi só isso que consegui dizer, e ela riu ainda mais, como se tivesse achado tudo ainda mais engraçado.

— Judite-sama, vou dormir agora.

Só havia uma cama no esconderijo. Por isso, quando era hora de dormir, sempre íamos para esconderijos separados e dormíamos em camas diferentes.

— Ei, Kiska, você não quer dormir comigo hoje?

Quando Judite-sama disse isso, a princípio achei que estivesse ouvindo coisas.

— Ué, por que essa mudança repentina?

— Sem motivo especial. Só me deu vontade hoje.

— Se não tem motivo, então vou dormir no esconderijo separado como sempre…

— Kiska, você tá mais teimoso que o normal hoje.

Ela disse isso com uma expressão emburrada. Para ser honesto, era meio covardia da parte dela, já que ficava muito fofa assim. Se eu recusasse, provavelmente me sentiria culpado por dias.

— Tá bom, entendi. Vamos dormir juntos hoje.

Era só dormir junto, nada além disso. Pensando assim, deitei ao lado dela.

— Parece que faz tanto tempo desde que nos conhecemos.

— É mesmo…

Quando nos conhecemos, eu só via Judite como uma presença assustadora. Agora, deitado ao lado dela, era uma sensação estranha.

— Judite-sama, no começo você queria me matar, né?

— Oh, então você percebeu?

Foi o que ela disse. Provavelmente achava que eu podia enxergar seu coração… mas, na verdade, eu só sabia disso porque já fui morto por ela várias vezes.

— Mas, por favor, me perdoe. Todas as pessoas que conheci até agora queriam me matar assim que me viam. Por isso fiquei cauteloso.

— Não é como se eu guardasse rancor.

Já fui morto por ela diversas vezes. No entanto, devo a ela o que sou hoje. Então, em vez de guardar rancor, devo ser grato. Bom… ela parecia gostar até demais de me matar pra ser só cautela, né?

— Fico aliviada ouvindo isso de você.

— …É mesmo?

— Ei, Kiska.

Ela disse isso e prendeu meu olhar no dela, enquanto colocava delicadamente a mão na minha bochecha.

Fui atraído por aqueles olhos translúcidos e incríveis. Ela era absurdamente linda.

— O que você pensou quando me viu pelada?

Dizendo isso, ela soltou um sorriso travesso. Na hora, percebi que ela estava me provocando.

— E-Eu… achei você linda.

— Só isso?

— Achei que você era, bem, linda.

— Só isso?

— Hum… fofa?

— Só isso?

— Hm… erótica?

— Pervertido.

Ela sussurrou no meu ouvido.

Senti meu rosto ficar completamente vermelho. Por que eu tinha que passar por esse tipo de vergonha?

— Por favor, para de me provocar…

— Ah, desculpa.

Ela disse isso e continuou rindo. Sua risada soava como o tilintar de um sino.

— Ei, e se eu dissesse que vou te mostrar de novo?

— Mostrar o quê…?

— Você sabe do que estou falando.

Com uma pausa, ela disse devagar:

— Quero dizer… meu corpo nu.

Naquele momento, percebi instintivamente que uma longa noite estava prestes a começar.


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