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Chapter 40 – Não gosto quando falam comigo com arrogância

 Capítulo 40 – Não gosto quando falam comigo com arrogância

O Espadachim Marionetista Parasita consome as sombras e parte para o mundo profundo.

— Ei, o que você quer comigo?

Na forma de uma pessoa, com partes do corpo ligadas de forma improvisada, o enigmático Espadachim Marionetista Parasita diz isso e me cumprimenta.

— Me ajude com o seu poder.

— Claro, vou ajudar. Deixe-me ser sua força.

E o Espadachim Marionetista Parasita concorda prontamente.

Bem, não sei o que ele pensa de verdade lá no fundo. Talvez esteja sempre esperando uma chance de me devorar.

Depois disso, repito o processo várias vezes, como se estivesse seguindo uma rotina bem ensaiada.

Obtive o “Cristal da Sabedoria” na sala secreta, adquiri “esgrima”, derrotei alguns monstros e elevei a “esgrima” para o nível dois.

Acho que tudo está indo bem.

— Mestre, você sabia que tem uma sala secreta aqui?

— Sabia, sim.

Enquanto trocava esse diálogo repetido, segui rumo à sala secreta junto da Armadura Viva Dourada.

Então, derroto a Armadura Viva Dourada de forma sistemática.

Conforme os pontos de habilidade vão se acumulando, elevo “Mestre do Espadachim Marionetista Parasita” para o nível dois e desbloqueio a habilidade derivada “Espadão Pulsante”.

— Uau, incrível, Mestre! Eu nunca imaginei que você fosse derrotar tudo. Estou realmente pasmo!

Sem perceber, tinha derrotado todos os monstros enquanto balançava o “Espadão Pulsante” em transe.

Não tive escolha a não ser reconhecer o poder do marionetista.

— Ei, Mestre! Usa os pontos de habilidade restantes pra me levar ao nível 3!

— Recusado.

Avancei direto.

— Por quê? Se eu chegar ao nível 3, vou ficar ainda mais poderoso! Posso ser mais útil pra você, Mestre.

Eu poderia continuar ignorando, mas isso seria problemático. Então, resolvi dizer logo.

— Você acha que eu não percebi, mas já saquei faz tempo. Assim que chegar no nível 3, vai tentar me devorar, não vai?

Assim que falei isso, o marionetista ficou em silêncio, como se estivesse refletindo.

De qualquer forma, enquanto eu não elevar o marionetista ao nível 3, ele ainda pode ser útil em batalha.

Pensando nisso, tentei sair da sala arrastando o “Espadão Pulsante”.

— Aff, por que você tem que descobrir tudo? Que saco.

O marionetista começou a falar de forma rude, como se estivesse mostrando sua verdadeira natureza.

— Que tal melhorar sua atuação um pouco?

— Irritante. Não gosto quando falam comigo com arrogância.

O marionetista reclamou, insatisfeito.

— Hahaha, deixa pra lá.

— Ei, Mestre.

— O que foi?

— Como você está se sentindo agora?

— Como assim?

— Ah, só fiquei curioso. Vai ver você tá de bom humor, achando que me enganou.

— Bom, não vou negar.

— Então, vou te fazer entrar em desespero agora.

— Do que você tá falando—?

Logo depois, algo estranho aconteceu.

O “Espadão Pulsante” começou a se mover sozinho.

Ele mexeu meu braço — o que segurava a espada — sem o meu consentimento. Quando percebi, a ponta da espada estava posicionada como se fosse perfurar minha garganta.

Não consegui resistir…

Tentei desesperadamente mover meu braço e afastar a espada do pescoço, mas o marionetista era muito mais forte, e eu não consegui resistir.

Agora que pensei bem, a habilidade única dessa espada era “Autonomia”.

O suor escorria pela minha bochecha. Minha respiração estava pesada.

Se ele quisesse, poderia me decapitar a qualquer momento.

Ter a própria vida nas mãos de outra pessoa é uma sensação bem desconfortável.

— E aí, como se sente agora?

Perguntou o marionetista, querendo saber.

— Me sinto péssimo.

— Haha, entendo. Já que estamos aqui, vou te deixar escolher. Prefere morrer agora ou depois?

Se eu escolhesse morrer agora, seria decapitado aqui mesmo. Se escolhesse morrer depois, provavelmente seria devorado pelo “Predador Impiedoso”.

— …Que tal a gente negociar?

Contendo o pânico que subia, sugeri.

— Negociar?

— Seu objetivo é se tornar humano, certo? Então, mesmo pra você, não deve ser divertido me decapitar aqui e agora.

— De fato, você tem razão. Então, eu também prefiro que você escolha morrer depois.

Parece que, pra se tornar humano, o marionetista precisava mais do que simplesmente me matar; ele precisava se tornar o “Predador Impiedoso” e me consumir.

— Ei, tem que ser eu o seu alimento?

Ao dizer isso, percebi o quão assustadora era a ideia que eu tinha acabado de propor — e fiquei chocado comigo mesmo.

— Certamente, não precisa ser exatamente você, Mestre. No entanto, não é como se qualquer humano servisse. Consumir um humano poderoso me aproxima mais de me tornar humano. Além disso, não sou do tipo muito paciente, então… você consegue encontrar alguém assim rápido?

— Ah, consigo. Prometo.

— Ótimo.

Num instante, parecia que o marionetista soltou o controle, e meus braços estavam livres novamente.

— Então, por favor, me leve até esse humano o quanto antes.

— Tudo bem.

Ao responder, dois nomes me vieram à mente.

Um deles era Agetha, que está selada.

O outro era a vampira Judite.

Parece que um deles teria que ser sacrificado para que eu pudesse seguir em frente.


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