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Chapter 101: De novo e de novo

 Capítulo 101 – De novo e de novo

Dor é agonia.
Se eu sou atingido, dói. Se sou cortado por uma espada, dói ainda mais.
Então, a cada morte, meu espírito se desgasta um pouco mais.

— Nesse caso, vou te matar de novo e de novo até você não aguentar mais. Ahaha, mal posso esperar pra ver você gritar e chorar agora.

Dizendo isso, ela crava uma espada em mim.

— Morre! Morre!

Gritando, Agetha enfia a espada repetidamente no meu corpo.
A cada estocada, o som da carne sendo rasgada ecoa.
Tentando aliviar a dor intensa, eu solto gritos.
No momento seguinte, eu estava morto.

— Ahaha, não vou te dar um segundo de descanso.

No instante em que morro, volto da morte.
Assim que percebo isso, Agetha na minha frente balança a espada como se quisesse me despedaçar.
De novo, eu morro.

— Ainda parece calmo. Quer que eu te mate de um jeito mais doloroso?

Dizendo isso, Agetha me esfaqueia várias vezes.
Antes que eu perceba, estou morto.

— Doeu? A partir de agora vai doer ainda mais.

Ela fala, me perfurando com a espada.

— Ahaha, isso é só o começo. Daqui pra frente vai ser pior! Mal posso esperar pra ver você enlouquecer.

Com um sorriso, ela me mata.

— Ei? Como você tá se sentindo agora? Já tá começando a odiar isso?

Dizendo isso, ela me mata.

— Deve ser horrível, né? Mas eu não vou parar!

E assim, ela me mata de novo.

— Vamos lá, morre logo, fracote. Que patético ser morto tão fácil por alguém mais jovem.

Ela fala de forma provocativa enquanto me mata.

— Ainda não desistiu? Mesmo voltando à vida, vai continuar sendo morto por mim pra sempre. Ei, que tal desistir logo e apertar ‘não’?

Com esse aviso, Agetha me corta e me mata como se abrisse meu peito.

— Você continua voltando à vida. Mas o que te espera é um inferno eterno. Nesse caso, não seria melhor morrer de vez?

E assim, ela me mata novamente.

— Continua. Continua. Luta. Luta. Tá doendo? Ei, tá doendo?

Enquanto me incentiva como se estivesse numa torcida, Agetha corta meu braço direito e o esquerdo, causando uma dor insuportável, e depois me mata.

— Tá difícil? Se você apertar ‘não’, pode descansar um pouco, sabia? Então morre logo.

Dizendo isso, ela me mata.

— Ainda não morreu? Queria tanto que parasse com isso.

Ela fala isso e me mata novamente.

— Morre. Morre logo. Morre, morre, morre, morre, morre, morre, morre.

Murmurando como se tivesse rancor, ela me mata.

— Não importa quantas vezes você volte à vida, eu vou te matar!

Ela grita, me matando.

— Eu vou te matar. Não importa quantas vezes você volte, eu vou te matar com certeza!

Gritando isso, Agetha crava sua espada no meu coração e me mata.
E então, incontáveis vezes, Agetha me mata.

— Morre. Sério, morre logo.

Ela diz isso com desprezo enquanto me mata.

— Morre! Morre! Morre! Morre! Morre! Morre! Morre logo!

Ela balança a espada com fúria enquanto me mata.

— Urgh, que saco. Por que você ainda não morreu?

Ela murmura com uma expressão preguiçosa enquanto me mata.

— Já tá na hora de morrer. Tô ficando entediada também.

Agetha, parecendo entediada, diz isso enquanto me mata.

— Morre. Morre. Morre. Morre. Morre. Morre.

Ela fala mecanicamente enquanto me mata.

— Ei, ainda não morreu. Entende agora? Mesmo voltando, vai viver num inferno.

Ela diz isso de forma quase persuasiva, me matando de novo.

— …Você ainda não desistiu. Persistente, hein.

Dizendo isso, Agetha me mata.

— Suspiro… Eu ia ficar feliz se você só morresse de uma vez.

De repente, percebo que ela está ofegante.
Mas antes que eu possa dizer qualquer coisa, Agetha crava a espada na minha testa e me mata.

— …Já tá na hora de desistir. Eu já te matei dezenas de vezes.

Agetha disse isso com irritação evidente na voz.
Apesar da frustração, Agetha me mata.

— …Ainda não vai desistir? Já passou da hora de morrer!

Ela grita enquanto me mata.

— Ei, ainda não? Quando é que você vai morrer de uma vez?

Murmurando de forma neurótica, ela me mata.

— Por quê… por que… por que você ainda não desistiu? Qualquer um já teria surtado!

Ela grita, e a frustração fica clara no rosto.
Mas isso não muda o fato de que eu seria morto mais uma vez.

— Ei, por que você ainda não morreu…? Ei, é estranho. Depois de tantas mortes, você devia estar de saco cheio, né?

Ela já parecia exausta.
Mesmo assim, me matava com dedicação.

— Por que, ei, por que você não morre? Por favor, morre. Por favor, eu imploro.

Por algum motivo, era ela quem estava prestes a chorar.
Estendi a mão como se fosse dizer algo, quando ela me matou com uma estocada.

— Isso é estranho, estranho, estranho…! Por que você não morre? É estranho! Estranho, estranho, estranho!

Ela estava enlouquecendo. Mesmo assim, me matava.

— …Por que você ainda tá vivo?

Ela murmurou com os olhos completamente exaustos.
Ainda assim, ela me matou.

— AAAAAAAAAAH! Por que você…! Por que você não morre!

Agetha, chorando copiosamente, ainda me matou.

— Vamos morrer juntos! Eu vou morrer com você! Ei, vamos morrer juntos! Por favor…

Ela implorava entre lágrimas. Mesmo assim, cravou a espada no meu corpo.

— Me desculpa, me desculpa, me desculpa, me desculpa. A culpa é toda minha. Mas por favor, por favor, morre. Por favor…

Murmurando com a voz quebrada, ela me matou.

— Eu te amo. Eu te amo mais que tudo nesse mundo, Kiska. Te amo do fundo do meu coração. Então por favor, morre comigo.

Ela declarou seu amor, e me matou.

— NÃÃÃÃÃO! Por quê, por que você ainda tá bem depois de morrer tantas vezes!?

Ouvi o som da espada caindo no chão.
Em seguida, ela desabou, chorando.
Parece que ela perdeu a vontade de me matar.

— N-não, é que…

Não consegui pensar em como responder, e minha fala se perdeu.

— Já morri centenas de vezes. Pra ser sincero, isso nem me incomoda tanto.

Claro, morrer dói. Eu preferia evitar essa dor, se possível.
Mas talvez por ter morrido tanto, uma parte de mim já se acostumou com isso.

— Então… acabou?

Pessoalmente, não me importaria de morrer mais vezes, mas foi o que eu disse.

— Você é louco.

Disse Agetha com um suspiro profundo.

— Bom, eu sou só uma pessoa normal.

Então, não acho que mereço ser chamado disso.

Por algum motivo, ela ficou me encarando em silêncio com um olhar insatisfeito.
Por quê? O olhar dela me atravessava como se doesse de verdade.

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